
Pe Lanza, Pe Lu, Thomas e Koba, do Restart, estiveram nos estúdio da Transamérica nos últimos dias e aproveitamos a passagem deles por aqui para saber as peculiaridades do álbum,Geração Z, que chegou às lojas neste dia 21 de novembro e está disponível na internet desde o final de outubro. Além disso, conversamos também sobre a aposta em novos ritmos presente no disco, o amadurecimento do som deles e, claro, não poderíamos deixar de perguntar sobre o que está rolando entre o Pe Lanza e a modelo e apresentadora Ellen Jabour, que foi destaque na mídia durante a última semana.
De acordo com Pe Lanza, Geração Z é um projeto bem diferente de tudo que eles já lançaram, inclusive rolou um estudo sobre a chamada geração Z onde eles ficaram por dentro de tudo o que envolve essa galera – sua relação com a internet, conectividade, busca rápida por informações, passar horas em redes sociais, velocidade na troca de informações e muito mais. “Além de adiantar o disco na internet, divulgamos ainda cinco teasers para dar uma pista para os fãs do que este projeto representa para nós e o que estávamos preparando para eles”, comentou.
Ele destacou ainda o amadurecimento dos integrantes nas composições, arranjos e influências musicais. “Nós crescemos”, resumiu. “Depois destes quatro anos de estrada aprendemos muitas coisas – só com muito tapa na cara é que se aprende.” O vocalista se mostrou contente com o resultado e acredita ser o trabalho mais maduro já lançando pelo Restart.
As 10 faixas do álbum são autorais e revelam que eles não pararam desde o último lançamento de inéditas, o homônimo de 2008. Desde o ano passado, eles vêm lançando singles inéditos – quatro fazem parte do CD Restart by Day, mais a música Meu Mundo que entrou como bônus track no Geração Z.
“Tínhamos um bom material guardado e sentimos a necessidade de uma novidade para dar ânimo e um tesão diferente nos shows”, disse Pe Lanza. Segundo ele, as inéditas vêm ainda para repaginar a cara da banda e mostrar que eles mudaram. “A galera vê o som que fizemos lá atrás, pega o material novo e fala ‘tem a cara da Restart, mas os meninos amadureceram de uma maneira diferente’”, completou.
Menina Estranha é a primeira aposta do álbum e é destaque na programação da Transamérica. Segundo Pe Lu, a canção foi escolhida de última hora e foi ele quem bateu o pé para ser o carro-chefe desse CD. “Tivemos um feedback bacana, não só dos fãs, mas também da galera que não conhecia muito nosso trabalho, e logo bombou nas rádios.”
Outra faixa que merece destaque é Não Sei Quem Sou, que traz arranjos inspirados no som do Foo Fighters. Durante a entrevista, eles contaram que gravaram os instrumentos parcialmente e, na hora de unir todo o material, perceberam a semelhança, que aconteceu naturalmente e nada mais é do que um reflexo das referências musicais do grupo. Além disso, eles buscaram exprimir essas influências no disco através de trimbres que vão além do rock e passam por country, reggae e outros estilos. Pe Lu citou ainda nomes como John Mayer, Keith Urban,Rascal Flatts e Taylor Swift como inspiração para a produção do projeto. Os meninos contaram ainda que também revisitarem sons que ouviam na adolescência, entre eles Blink 182, New Found Glory e All Time Low.
Segundo eles, o fato da produção ter acontecido natural e despretensiosamente – nesse meio tempo entre o lançamento do primeiro disco até agora – eles tiveram a possibilidade de assimilar essas influências espontaneamente. “Nós juntamos toda a influência que já tínhamos com novos artistas porque não temos preconceito musical, por isso o disco tem de tudo, música nacional e internacional, além dessa mistura de estilos como sertanejo, samba, rock, pop”, contou Pe Lu.
Geração Z traz pela primeira vez Koba cantando em um disco e quisemos saber se a vontade e o talento pra coisa sempre estiveram escondidos atrás da guitarra. Segundo ele, já existia sim o desejo de explorar bem os três vocais do grupo, que são ele, Pe Lanza e Pe Lu. “No primeiro e segundo CD eu já vinha como backing vocal, mas sempre tivemos a vontade de usar essas três vozes como principais e agora com este disco, onde nós alcançamos uma maturidade musical maior, tivemos essa coragem de encarar os vocais ao mesmo tempo e acho que rolou, a galera está curtindo.” Durante a entrevista, o guitarrista confessou ainda que não se acostumou com a ideia, mas conta com a ajuda dos parceiros. “Sempre dá um friozinho na barriga”, disse. “Além do que, tenho medo de esquecer de cantar, o que aconteceu na minha primeira apresentação, mas é questão de costume.”
Quando o papo foi a mudança de visual, eles garantiram que continuam coloridos. No dia da entrevista, porém o Thomas era o único que estava misturando duas cores vibrantes. “Acho que depende do dia, tem vezes que acordamos bem humorado e aí investimos nas cores”, justificou o baterista esclarecendo que estão apostando em tons mais sóbrios também, mas isso não significa que abandonaram a característica com lançamento do CD. “Sei lá, acho que hoje acordei, vi aquela chuva pela janela e por isso vim de cinza”, brincou Pe Lu.
Mudando de assunto, o Transanet não perdeu a oportunidade e logo perguntamos o que está rolando entre Pe Lanza e a modelo e apresentadora Ellen Jabour, que foram flagrados aos beijos em 14 de novembro, último dos três dias do SWU. O vocalista falou eles que são amigos há algum tempo, se encontraram no festival e rolou. “Nós dois somos solteiros, estávamos ali curtindo os shows e não tem nada demais”, disse ele reforçando que continua solteiro. É, parece a Giovanna Lancellotti realmente é passado.
Por falar em rolos e namoros, questionamos ainda como estão os corações de Pe Lu, Koba e Thomas e eles garantiram que estão todos solteiros, curtindo o lançamento do novo disco e aproveitando uma nova fase, já que estão morando sozinhos – Thomas também está partindo para o mesmo objetivo agora – e querem dar um tempo a si mesmos. Ok, a gente acredita!
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